Países que falam Inglês – Austrália

O país que sediou os jogos olímpicos em 2000 com a cidade de Sydney tem a população cosmopolita, formada especialmente por europeus e asiáticos. A mistura de culturas pode ser atribuída ao incentivo que o governo australiano oferece aos estudantes estrangeiros, o que não quer dizer que não haja controle sobre eles. O governo australiano estimula pesquisas nas áreas médica, biológica, oceanográfica, física e tecnológica.


Conhecida pelos exóticos cangurus, koalas e até pelas tribos aborígenes. A Austrália apresenta uma beleza natural e preservada que encanta os estrangeiros. Suas mais de 10 mil praias são o sonho de consumo de qualquer surfista. A diversidade de climas encontrada no território australiano vai desde o calor do “Outback” (nome dado ao deserto no país por estar fora da costa), no centro do país, até as geleiras das “Snowy Mountains” (montanhas de neve), a pouco mais de uma hora de Camberra, capital do país.


Com clima tropical, praias bonitas, surfe, população hospitaleira e um câmbio melhor do que o dólar americano são as principais motivações dos estudantes que escolhem a Austrália como destino de estudo. Segundo estatísticas da Belta (Brazilian Educational & Language Travel Association), o país é hoje o segundo preferido dos brasileiros que vão ao exterior para estudar inglês, ficando atrás apenas do Canadá.

Os estudantes podem, ainda, aproveitar as horas de folga para praticar atividades radicais, entre elas “rafting”, surfe, “canyoning”, mergulho, vôo livre, “bungee jumping”, paraquedismo e “mountain bike”.


A qualidade de vida na Austrália também se deve ao bom funcionamento dos serviços públicos, desde transportes e hospitais a áreas de lazer gratuitas. A Austrália foi colonizada pelos ingleses em 1.770 e já faz parte da lista dos países mais ricos do mundo.
Atualmente, o país apresenta uma das sociedades mais organizadas e um dos melhores IDHs (Índice de Desenvolvimento Humano) do mundo – é o 3º na lista da ONU (Oraganização das Nações Unidas) de 2007. A Austrália tem uma sociedade mais igualitária que a brasileira. Ou seja, há menor diferença entre as classes sociais australianas que entre as brasileiras.


Sobre o Muro de Berlim

Eu tinha apenas nove anos de idade quando vi na TV a euforia daquelas pessoas ao voltarem à Alemanha Ocidental após um longo período de cerca de 30 anos. Eu não entendia bem o que estava acontecendo mas os repórteres passavam a clara impressão de que estavam mostrando pessoas que acabavam de se libertar de uma prisão:

– Olha aquele carro, como é grande!

– E aquela loja toda de vidro!

– Nossa! Os restaurantes ficam um ao lado do outro!

Assim diziam uma família de alemães orientais dentro de seu modesto carro ao observarem o centro de Berlim Ocidental em 1989. Parecia uma cena de mais um filme de ficção científica sobre viagens no tempo.

Mas não se tratava de ficção, nem tampouco eram prisioneiros de um Gulag soviético ou qualquer outro tipo de campo de concentração. Antes da construção do Muro, 3,5 milhões de alemães orientais tinham evitado as restrições de emigração do Leste e fugiram para a Alemanha Ocidental, muitos ao longo da fronteira entre Berlim Oriental e Ocidental. Durante sua existência, entre 1961 e 1989, o Muro quase parou todos os movimentos de emigração e separou a Alemanha Oriental de Berlim Ocidental por mais de um quarto de século. Era o símbolo da chamada “Cortina de Ferro” dividindo capitalistas e comunistas em território europeu. Este muro provocou a morte a 80 pessoas identificadas, 112 ficaram feridas e milhares aprisionadas nas diversas tentativas de atravessá-lo.


Berlin-wall-map (Mapa do muro de Berlim)

Para entender como essa barreira foi vencida em 1989 é preciso estudar a situação de decadência em que a (ex) URSS se encontrava, mas a atenção do mundo todo se voltou para o muro quando em 1987 o então presidente norte americano Ronald Reagan desafiou o ainda “recente” líder comunista Mikhail Gorbachev a por abaixo o muro.

Muro de Berlim próximo de áreas importantes da cidade

Em 4 de novembro de 1989. Meio milhão de pessoas participam de uma manifestação pela democracia em Berlim Oriental. Em minha opinião se tratava muito mais de interesses econômicos sobre o alcance de um novo mercado consumidor em lugar de fraternidade e compaixão com seus vizinhos. Poucos dias depois em 9 de novembro de 1989, Egon Krenz, diz que todos os alemães orientais podem ir para a Alemanha Ocidental a partir do dia seguinte que solicitarem um visto de saída. Uma confusão relacionada ao anúncio leva, em minutos, os berlinenses do Leste a pressionar os postos de fronteira. Até meia-noite, centenas de milhares derrubam o Muro e chegam a Berlim Ocidental. Era o sinal que aquele lado já agia em sincronia com o resto do mundo novamente!


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